O Brasil é 2º país que mais usa Uber do mundo, só ficando atrás dos Estados Unidos. São Paulo, por sua vez, é a cidade que mais utiliza a plataforma.
Durante a história da marca, muitas decisões foram essenciais para o crescimento da empresa e o engajamento dos usuários. Confira abaixo 5 lições do Uber podem ser aplicadas no seu negócio.
Naquele momento, viram diversos carros parados nas ruas e nas garagens e pensaram que seria incrível se existisse uma tecnologia que unisse motoristas e passageiros.
Esse é o princípio básico da maioria das empresas de sucesso: encontrar um problema que ainda não tenha sido resolvido e resolvê-lo. Criar um produto/serviço não vale nada se não houver espaço para ele no mercado.
Por mais que existam as polêmicas envolvendo a plataforma, a empresa sempre tenta integrar-se ao que já acontece na cidade.
A opção Uber Pool, por exemplo, veio com o objetivo de diminuir a quantidade de carros nas ruas. “O usuário compartilha o carro com alguém que vai para um lugar próximo e paga de 30% a 40% mais barato. Em 2016, essa função fez com que os carros rodassem 502 milhões de quilômetros a menos. Isso é benéfico para o usuário, motorista e cidade como um todo”, diz.
Outro fator importante é perceber quais são as necessidades de diferentes regiões. Em Parelheiros, região sul de São Paulo, existe o Uber Sul, que motoristas da região leva as pessoas da periferia até o ponto de ônibus por um preço 50% mais barato que o Pool.
Para ele, não adianta possuir uma boa tecnologia se não couber no bolso das pessoas. “No Uber, o preço é baixo porque, por dia, o motorista só fica de 10 a 20 minutos com o carro vazio. Em São Paulo, o tempo média de espera é 4 minutos e isso faz com que sempre tenha corrida”, afirma.
Dependendo da época, as necessidades dos usuários mudam e o serviço precisa mudar junto. “Nós mudamos nosso aplicativo duas vezes. A versão original veio em 2009 e alteramos tudo em 2012 e depois em 2016”, diz Telles.
De acordo com ele, o crescimento foi acontecendo de forma orgânica do centro para as periferias das cidades e isso só aconteceu graças as mudanças.
Fonte: Revista PEGN